
Especialistas estimam que o próximo ano será economicamente mais duro que 2020 em todo o mundo, devido à redução do fluxo comercial e do número de cortes provenientes da pandemia. Uma medida do governo busca reduzir os impactos causados pelo vírus.
No último dia 6, o presidente Jair Bolsonaro aprovou a Medida Provisória 936, que foi passada pelo Senado, e prevê a redução de jornadas de trabalho, de pagamentos e contratos trabalhistas, como aponta a Agência Senado. A ideia da medida é evitar que contratos sejam exterminados.
O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Pemer) manteve quase 12 milhões de de empregos formais, segundo o Ministério da Economia. Contudo, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostra que mais de 1,5 milhão de brasileiros perderam seus cargos no trimestre finalizado em maio.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) acredita que na América Latina e Caribe, a taxa de desocupação, que era de 8,1% até o fim de 2019, possa subir entre quatro e cinco pontos percentuais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do país possa cair em até 9,9%, como aponta um estudo da OIT.